quarta-feira, 11 de julho de 2012

Participação do COL na Cúpula dos Povos

por Roberta da Rosa
O objetivo principal da nossa ida a Cúpula dos Povos era divulgar o I Germinário Estadual sobre Sistema de Desenvolvimento Local. A programação de atividades autogestiondas e plenárias era muito vasta, então escolhíamos as que mais nos interessava e durante a atividade distribuímos os panfletos de divulgação.
Das atividades que participei, destaco duas que acredito estarem em sintonia com nossos objetivos enquanto COL e Germinário.
A primeira foi a participação no encontro da UPMS  Universidade Popular dos Movimentos Sociais – Rede Global de saberes, cujo o objetivo é a formação e articulação das entidades e movimentos sociais locais, nacionais e globais que se opões ao neoliberalismo. Sendo um espaço aberto e democrático para o debate, reflexão e proposição de idéias e ações. Acredito que a UPMS é um espaço importante de troca e que podemos contribuir levando a proposta do Desenvolvimento local a debate nas atividades da rede.
A segunda participação que destaco foi no espaço Saúde, Ambiente e Sustentabilidade onde foi apresentado o relatório do GT da Fiocruz que trata do tema que dá nome ao espaço. Nessa atividade podemos debater sobre a relação do capitalismo com a queda na qualidade de vida e o impacto de uma governança Global na definição das políticas sociais, ambientais e econômicas, bem como a fragmentação dos movimentos sociais e a preocupação com a falta de diálogo entre os militantes da saúde e os de meio ambiente. NA oportunidade sugeri que o GT olhasse para a questão partindo dos princípios do Desenvolvimento Local, valorizando a participação popular, o potencial local, partindo da realidade de cada comunidade, do local para o global. O GT respondeu que apesar de não citarem o D.L. na apresentação, a Fiocruz trabalha nessa perspectiva e vivencia esta experiência na comunidade de Manguinhos.  
“A participação na Cúpula dos Povos foi muito mais importante para a Fiocruz do que ter representantes no Riocentro, porque na cúpula foi possível abrir espaço para diálogos com atores que promovem o desenvolvimento sustentável local - os movimentos sociais, que efetivamente lidam com problemas ambientais em planos mais locais. O momento é de ações voltadas para parcerias com movimentos de favelados, de trabalhadores do campo e movimentos pela saúde urbana. Acho que essas são as agendas fundamentais para trabalharmos agora”
Valcler Rangel
vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz,
Enfim, acho que a avaliação da nossa participação foi bem positiva na divulgação do Germinário, mas também pela possibilidade de enxergar pares, pessoas, movimentos e entidades que estão caminhando na mesma direção e que podemos somar e fortalecer as lutas e ações em busca de outro mundo possível, mais solidário, saudável, equilibrado e justo. A Cúpula dos Povos recarregou nossa energia para organização e realização do nosso Germinário sobre Sistema de Desenvolvimento Local.

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